sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

domingo, 30 de outubro de 2011

Portas Automáticas


Eis que surge o registro de mais um pedaço desse álbum de canções, como é e esta sendo o Fotografia das Falas (em breve disponível no amusicoteca), com roupas um pouco mais sólidas.
Junto com ela, seu retrato que até então parecia ser matematica complexa, e, como se precisasse de um diploma para se auto-afirmar canção, por si só é capaz de revelar e provocar questões a respeito dos sinais que somos expostos dia após dia e noite após sonos.

Ouça em www.lettooficial.com.

canção: Portas Automaticas - Letto
álbum: Fotografia das Falas

Letto: voz e guitarras
Iury Matias: guitarra
Kleber moreira Bateria
Monzeira Bass: contrabaixo

gravado por:
Toni Grégorio - Elephant Studio / RN

Mixado por:
Trindade - Õm / RJ

segunda-feira, 24 de outubro de 2011


Quando passamos por conflitos pos disco, na verdade estamos sentindo na pele a mudança pela qual somo sujeitos com o correr do tempo. Tal angustia estou vivendo neste instante com a pré produção do “Fotografia das falas”  com canções que foram compostas em meados de 2010 e como se não basta-se em Natal RN, lugar onde já não moro a mais de um ano, ou seja, o ano passou, meu quarto mudou, minha cachorra morreu, e minha forma de captar as imagens acompanha a evolução dos meses e dias, mas as canções ficam, (se bem que ainda na tiveram a oportunidade , pois não foram lançadas oficialmente ) mas é ai que esta a o “Z” da questão, alem dos concertos onde fora externizadas as canções que por si só já carregam uma quantia enorme de pedaços, alem de ver as reações das pessoas em execuções ao vivo. Tenho convivido repetidas vezes com elas, em audições analisadores sobre os timbres, pois a mixagem esta acontecendo, e quando vou ouvindo o vai e volta da edição de um material que foi concebido a tanto tempo atras, fico inquieto com as imaginarias fotografias que se divertem como num parque e diversões mal conservado dentro de minha mente... sei que é complexo entender, assim como imagino que saibamos, não é fácil esperar tanto por algo que a essência de sua existência é criar asas e por si só passear por outras mentes e provocar sensações que vão alem do que se pensa solitariamente.  

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Quando pensamos em externizar pensamentos atravez da musica, a primeira coisa que se vem a cabeça são palavras que juntas criam rimas... ao menos foi assim que comecei, falando basicamente de relacionamentos, seja eles sexuais, políticos ou familiares
Tudo era muito simples, escolher uma melodia e sair encaixando as frases mais pulsantes e fáceis de se pescar, perdi as contas de quantas musicas tirei desse lago e ate cheguei a mostrar para pessoas próximas, singelas canções despretensiosas, sim, porque pra mim escrever era apenas uma atividade paralela a tocar violão, não tinha uma ligação com estilo de vida ou de pensamentos, pela simplicidade com que mexia com aquilo.
Só que aos poucos fui enchendo o saco de mim mesmo, por achar bobo demais a forma com que encarava o jogo entre a palavra e o pensamento receptivo das pessoas, isso já era reflexo também do meu descontentamento com a musicas que dominam as paradas e baladas... é claro que tenho consciência de que todas as criações partem de um lugar intimo,
Mas que dialoga diretamente com o mundo externo, quando falo/posto que cada canção tem uma particularidade tão grande , que seria impossível achar que é algo que pertence só a você mesmo, estou falando exatamente desta relação, o intimo não significa exclusivo, ou solitário, eu acredito que só somos solitários quando estamos estaticamente calados, do contrario representamos ate mesmo involuntariamente um sentimento geral, que é intensificado quando compartilhamos, e chegue a um ponto em que pra mim não é interessante levar em consideração apenas o jogo de palavras e sim o jogo de imagens que se é possível criar quando se canta. Cheguei a um ponto em que crio canções não so para falar da minha vida, mas para compartilhar com o mundo fotografias imateriais, momentos autobiográficos mais que não deixem de ser livres e ate mesmo dependentes de uma interpretação de pessoas que não participaram da criação da canção, porque pra mim não faz sentido falar do meu cachorro, do meu sapato, dos meus pais, de meus relacionamentos e esperar das pessoas que elas se sintam parte daquilo, fazendo da minha vida postagens facebookianas , é obvio que falamos de nossas vidas, de nossas visões, assim como é obvio
Que é muito fácil se sentir cercado de amigos que se importam com o que você faz offline,
Sei do que falo e do que não falo, só não sei como isso vai chegar ate os ouvidos curiosos porque é essencial que haja interpretações por mais que fujam do contexto original, o que de fato existe e é parte principal da criação...
Acredito que ao explicar uma canção estou matando as possibilidades, uma vez que tudo já se explica se traduzirmos a palavra COMPOSIÇÃO, ao juntarmos partes assumimos oo jogo da criação, que podemos explicar, citar, ou até descontruir conceitos, agora não me interessa defini-la , de forma alguma não me interessa engessar os pensamentos de quem recebe, porque de certa forma não faço canções para paralisar a imaginação, afinal tudo esta em movimento, e gosto das oscilações que circulam ao tentarem me definir.
E se um dia conseguirem, buscarei criar canções cada mais vez mais livres da imagem que carrega seu compositor, pois já compartilhamos algo em comum, porque não provocar o desencontro¿ já que somos cercados de musicalidades modeladas e explicadinhas para um publico que se acostuma com o óbvio, o escroto, o escracho, o sei la o que...


Ao me ouvir sinta se livre para pensar o que pensei e ir alem pensando no que você pensaria observando com os ouvidos tais imagens...

 Como se só lhe restasse o direito de ser livre!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

sobre imagens externas ...

Elegia e seus afluentes
Lual da alvorada 
Praia da Redinha Natal-RN 2007
                                                              por Fábio Pinheiro

A mais ou menos  5 anos atrás , as apresentações autorais mais serias passaram a existir no cenário potiguar, seja com o elegia e seus afluentes, carreira solo ou em projetos paralelos, e claro lembro me como se fosse agora de vários destes momentos, e se me esforçar  um pouco mais posso até achar detalhes que só a minha ingenuidade movida por um excesso de produtos químicos  prazerosos e instigantes explodindo em meu corpo  são capazes de entender  sem medo de estar sendo rápido ou lento demais, enfim, essas coisas que passamos mas que não passa de aprendizado de vivencia, de vida. De vida!
E existem figuras, pessoas, seres, que parecem estar tão presentes quanto uma guitarra nas mãos e uma destas figuras com certeza se chama “Fábio Pinheiro”, que chegou perto a partir dos concertos do Elegia e seus afluentes, e tornou-se presença oficial como paralisador de imagens, ou como quisermos chamar. Fotografo!  
Não é a toa que escrevo sobre esse cara, é que graças a ele, grande parte das minhas lembranças musicais dos meus 20 aos 24 anos mais ou menos. Ou seja  4 anos. da pra se viver vários dias em 4 anos, da pra beijar varias vezes em 4 anos, da pra se iludir infinitas vezes, em 4 anos, da para errar com forca  e da pra fazer tantos concertos que ate me acostumei em quebrar vez em quando...

O Fábio estava lá nas primeiras apresentações da banda, seja no circo,seja no teatro, seja na praça, seja na rua, seja dentro do Orkut, seja!
Em 2007 no salão café da minha querida Nalva Melo, que sempre abriu as portas e o coração aos meus experimentos existenciais, ela e  O Fábio estavam  lá, quando entrei em cartaz com o meu concerto revoltadinho que se chamava “Musa musica prostituta”  registrando  os amigos Iury Matias na guitarra, Monzeira Bass no contrabaixo Sami Tarik na percuteria .  e também no solitário “a vida pede um concerto” que acontecia quase que simultaneamente com o “fotografia das falas” Fábio e sua maquina também estavam  lá registrando concertos autorais que observando de hoje, entendo o porque de tantas criticas de amigos, com relação a so apresentar tal formato. Não mudei, mas mudei!  Mudei porque é impossível  ser estatua estando vivo, é impossível se os mundos externos e internos giram,  e nossas mentes apenas registram o que pode e do jeito que pode, porque o resto é maquina! O resto é lembranças e saudades!

E é de lembranças e saudades que tentei falar desde o inicio!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Novo video clipe do single “Aeroporto de pipas”

   todo mundo já ta ficando careca de saber que em breve vai sair o EP “Fotografia das falas" após quase um ano desde que as canções foram geradas, finalmente estamos cada Vez mais próximos deste parto. mas não é dele que venho falar agora, e sim do single que já foi lançado a pouco mais de 1 mês, to falando da canção “Aeroporto de pipas” que a principio nao sabia qual nome chamar, mas após uma singela campanha no twitter, confirmou que as vezes ficar no obvio também funciona,,, ela que é uma das canções que se difere das outras do EP quando falamos de timbre, pois temos a bateria eletrônica propositalmente oitentista, e guitarras mais distorcidas, se bem que guitarras distorcidas serão mais presentes neste novo EP, algumas das canções já são conhecidas por quem acompanhou os concertos que apresentei por ai,  mas voltando ao single, estamos trabalhando no clipe oficial da canção com  o trabalho dos amigos cariocas: Rodrigo Neves e colaboração de Stela Maiques e Guilherme Trindade. As imagens já foram captadas e estamos em processo de edição. E claro ansiosos para lança lo e ver como que vocês receberam tal obra.


Pra quem ainda não conhece , aproveita da uma navegada na pagina www.lettooficial.com e faz um passeio por entre as frases ouvindo a canção “Aeroporto de pipas”