sexta-feira, 7 de outubro de 2011

sobre imagens externas ...

Elegia e seus afluentes
Lual da alvorada 
Praia da Redinha Natal-RN 2007
                                                              por Fábio Pinheiro

A mais ou menos  5 anos atrás , as apresentações autorais mais serias passaram a existir no cenário potiguar, seja com o elegia e seus afluentes, carreira solo ou em projetos paralelos, e claro lembro me como se fosse agora de vários destes momentos, e se me esforçar  um pouco mais posso até achar detalhes que só a minha ingenuidade movida por um excesso de produtos químicos  prazerosos e instigantes explodindo em meu corpo  são capazes de entender  sem medo de estar sendo rápido ou lento demais, enfim, essas coisas que passamos mas que não passa de aprendizado de vivencia, de vida. De vida!
E existem figuras, pessoas, seres, que parecem estar tão presentes quanto uma guitarra nas mãos e uma destas figuras com certeza se chama “Fábio Pinheiro”, que chegou perto a partir dos concertos do Elegia e seus afluentes, e tornou-se presença oficial como paralisador de imagens, ou como quisermos chamar. Fotografo!  
Não é a toa que escrevo sobre esse cara, é que graças a ele, grande parte das minhas lembranças musicais dos meus 20 aos 24 anos mais ou menos. Ou seja  4 anos. da pra se viver vários dias em 4 anos, da pra beijar varias vezes em 4 anos, da pra se iludir infinitas vezes, em 4 anos, da para errar com forca  e da pra fazer tantos concertos que ate me acostumei em quebrar vez em quando...

O Fábio estava lá nas primeiras apresentações da banda, seja no circo,seja no teatro, seja na praça, seja na rua, seja dentro do Orkut, seja!
Em 2007 no salão café da minha querida Nalva Melo, que sempre abriu as portas e o coração aos meus experimentos existenciais, ela e  O Fábio estavam  lá, quando entrei em cartaz com o meu concerto revoltadinho que se chamava “Musa musica prostituta”  registrando  os amigos Iury Matias na guitarra, Monzeira Bass no contrabaixo Sami Tarik na percuteria .  e também no solitário “a vida pede um concerto” que acontecia quase que simultaneamente com o “fotografia das falas” Fábio e sua maquina também estavam  lá registrando concertos autorais que observando de hoje, entendo o porque de tantas criticas de amigos, com relação a so apresentar tal formato. Não mudei, mas mudei!  Mudei porque é impossível  ser estatua estando vivo, é impossível se os mundos externos e internos giram,  e nossas mentes apenas registram o que pode e do jeito que pode, porque o resto é maquina! O resto é lembranças e saudades!

E é de lembranças e saudades que tentei falar desde o inicio!

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